Parabéns, meu querido príncipe!!!
Abraço infinitamente azul,
Gilia
E aqui Clarice Lispector, como sempre, escrevendo o que
queremos escrever!
"Tenho certeza de que no berço
a minha primeira vontade foi a de pertencer.
De algum modo devia
estar sentindo que não pertencia a nada nem a ninguém.
Quem sabe se comecei a escrever tão cedo na vida porque,
escrevendo, pelo menos eu pertencia um pouco a mim mesma. "
terça-feira, 1 de julho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Espelho Mágico - Mário Quintana
domingo, 8 de junho de 2008
...de THIAGO DE MELLO
" Tudo o que de mim se perde
acrescenta-se ao que sou.
Contudo, me desconheço.
Pelas minhas cercanias
passeio - não me freqüento."
acrescenta-se ao que sou.
Contudo, me desconheço.
Pelas minhas cercanias
passeio - não me freqüento."
sábado, 10 de maio de 2008
Manhã comum
Meus pedaços se espalham
e buscam
na manhã comum de outono.
e buscam
na manhã comum de outono.
O sol foge,
o frio chega,
a saudade dói,
o amor dorme.
o frio chega,
a saudade dói,
o amor dorme.
Viver é ser
o tudo e o nada
no segundo mortal da eternidade.
o tudo e o nada
no segundo mortal da eternidade.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
THIAGO DE MELLO, um "sábio"...
SONHO DOMADO
Sei que é preciso sonhar.
Campo sem orvalho, seca
A frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do vôo
perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.
-------
http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_tm.htm#Son
Sei que é preciso sonhar.
Campo sem orvalho, seca
A frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do vôo
perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.
-------
http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_tm.htm#Son
sábado, 12 de abril de 2008
O mapa

Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse meu corpo!)
Sinto uma dor esquisita
Das ruas de Porto Alegre (e de Maringá)
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita
Tanta nuança de paredes
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar
Suave mistério amoroso
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
(MARIO QUINTANA)
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