sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
É preciso aproveitar
Do BlogGilia, transcrevo:
" É preciso aproveitar
a flor o pacto,
o intervalo,
e alí ter duração.
Que tudo seja apenas pacto
e nós queiramos nascer."
- Carlos Nejar
" É preciso aproveitar
a flor o pacto,
o intervalo,
e alí ter duração.
Que tudo seja apenas pacto
e nós queiramos nascer."
- Carlos Nejar
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
UM QUERER ANTIGO.....
" Quero uma flor que mude o mundo
e um sorriso livre e franco
e uma lágrima sem pranto
e um momento de paz,
nem que dure um minuto,
mas quero paz,
e nessa paz: Você!
Você, você... que destrói
a imensidão do nada e do não ser!"

_______________________________________________________________________________________________
Foto by Gilia em 18 de fevereiro de 2008/ Estrada Gramado-Porto Alegre
e um sorriso livre e franco
e uma lágrima sem pranto
e um momento de paz,
nem que dure um minuto,
mas quero paz,
e nessa paz: Você!
Você, você... que destrói
a imensidão do nada e do não ser!"
_______________________________________________________________________________________________
Foto by Gilia em 18 de fevereiro de 2008/ Estrada Gramado-Porto Alegre
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Bandolins
Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...
E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim...
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos Bandolins...
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins...
Composição: Oswaldo Montenegro
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...
E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim...
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos Bandolins...
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins...
Composição: Oswaldo Montenegro
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
GUARDAR
(Antonio Cícero)
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em um cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em um cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Lindo, para acompahar "BLUSA FÁTUA"
ALBA - Geir Campos
Não faz mal que amanheça devagar,
as flores não têm pressa nem os frutos:
sabem que a vagareza dos minutos
adoça mais o outono por chegar.
Portanto não faz mal que devagar
o dia vença a noite em seus redutos
de leste – o que nos cabe é ter enxutos
os olhos e a intenção de madrugar.
Não faz mal que amanheça devagar,
as flores não têm pressa nem os frutos:
sabem que a vagareza dos minutos
adoça mais o outono por chegar.
Portanto não faz mal que devagar
o dia vença a noite em seus redutos
de leste – o que nos cabe é ter enxutos
os olhos e a intenção de madrugar.
Assinar:
Postagens (Atom)