segunda-feira, 5 de novembro de 2007

MAGIA

Para ver, ouvindo música,
clique na parte inferior, à esquerda.



Um comentário:

Diniz Neto disse...

Os bondes de Porto Alegre.
Quanto tempo faz.
A praça XV, os "lambe-lambes", o café, as "lancherias", o corre-corre, os pontos de ônibus ao lado, o Expresso Guarany que ia para o Alto Petrópolis, aquele Austin valente... aquelas pessoas que faziam pareciam fazer sentido, tinham lugar no seu tempo.

Os bondes de Porto Alegre, ainda ando neles, para curtir sua lentidão e o balanço honesto sobre os trilhos, onde nossos pensamentos só tinham olhos para o futuro...

... onde estamos agora.

Bondes de amarelo escuro... a Carris, o motorneiro, o cobrador. Tansporte feito de gente e sonhos...

Muita coisa passou, se foi, como os bondes, os trilhos, parte dos sonhos...

Daí fica fácil perceber que sem sonhos somos bondes sem luz, rodas sem trilhos, lucidez sem sentido, sentimentos com menos amor.

Os bondes de Porto Alegre.
Hoje a noite vou sonhar com eles, com a gente, com você.
Talvez seja possível reviver na saudade um pouco da vida que a gente não devia ter perdido, nunca.